Planos estruturados de cibersegurança são fundamentais para continuidade do negócio. Entenda os pilares.
O aumento constante e a evolução dos crimes virtuais são os principais motivos pelos quais as empresam devem contar com um plano estruturado de cibersegurança que acompanhe a complexidade das ameaças. Isso porque os agentes mal-intencionados rebuscam as técnicas utilizadas em suas buscas por brechas nos sistemas corporativos que viabilizem o sucesso de um ataque cibernético.
Desta forma, a estrutura da companhia deve ser robusta para prevenir vulnerabilidades, detectar as ações criminosas antes que aconteçam e antecipar as práticas que serão aplicadas nas tentativas de invasão.
Dados recentes revelam que uma das áreas mais visadas para ataques hackers é a de infraestrutura crítica. Normalmente grandiosas, empresas desse setor coordenam atividades essenciais para a sociedade ao serem responsáveis por estradas, usinas de energia, serviços bancários, saúde pública/privada, transporte e demais instalações que influenciam no cotidiano da população.
A proteção cibernética das empresas de infraestrutura crítica consiste em medidas para monitorar os sistemas fundamentais ao andamento de cidades, estados e países. Porém, o nível de segurança atual não é o suficiente para garantir a segurança dessas organizações. De acordo com o Gartner, até 2025, 30% das companhias de infraestrutura crítica sofrerão algum tipo de violação de segurança que poderá trazer prejuízos significativos tanto financeiros quanto de reputação de marca.
Uma outra pesquisa da consultoria apontou que 38% dos entrevistados esperavam aumentar os gastos com segurança operacional entre 5% e 10%, em 2021. Outros 8% previram aumento superior a 10%.
Sabendo que a Transformação Digital aumentou a conectividade entre as tecnologias que sustentam essas empresas, novas realidades precisaram ser pensadas, como os níveis de segurança dos sistemas ciberfísicos versus o crescimento de ataques hackers, bloqueio de dados e segurança física dos colaboradores
Em suma, como o trabalho é voltado para a infraestrutura e modernização do espaço urbano, as organizações precisam se atentar para os perigos cibernéticos, pois os impactos surtem efeitos para toda a sociedade.
Sendo assim, os líderes dessas companhias e gestores de segurança devem desenvolver uma abordagem holística, baseada em proteção digital. Dentro desse planejamento, soluções de segurança para Internet das Coisas (IoT) e suporte aos técnicos de TI são recomendadas, facilitando os processos e culminando na maior cobertura contra as ameaças.
Quais os pilares de um plano de cibersegurança?
Pesquisa da consultoria indiana ‘Astute Analytica’ indicou que o mercado de cibersegurança terá um faturamento anual de US$ 346 bilhões até o final de 2027. Nesse período, o crescimento será de 13,40% ao ano.
O aumento dessa área pode ser justificado pela demanda por proteção de dados em todo o mundo em resposta ao aumento de ameaças cibernéticas.
E, por isso, esses perigos precisam estar inseridos no plano de cibersegurança de sua empresa, pensando no que pode acontecer e em como proteger.
Para começar, o bom planejamento inclui múltiplas camadas de proteção a equipamentos e sistemas operacionais, além das redes e aplicações utilizadas pelas equipes.
Com as companhias de infraestrutura crítica — o que também é recomendado para as demais — o banco de dados que contém todas informações de clientes de propriedade intelectual, exige cuidado e plano especial de armazenamento e backup.
A metodologia precisa englobar pessoas, processos e tecnologias, isso porque a centralização das informações facilita o dia a dia das operações, ao mesmo tempo exige o monitoramento constante.
Como primeiro pilar desse plano, as empresas precisam incluir a educação cibernética. De acordo com a Universidade de Stanford, aproximadamente 88% das violações de dados são causadas por erro humano (colaboradores).
Já ao englobar processos e tecnologia, é preciso investir em modelos profissionais e confiáveis, os quais auxiliam as equipes de TI internas ou são responsáveis por estruturá-las, combinando ferramentas especializadas para cada tipo de operação.
Para auxiliar e melhorar a compreensão do plano de cibersegurança, a Kaspersky desenvolveu um guia com as ações básicas que devem ser feitas pelas equipes para proteger as empresas dos ataques digitais.
1) Atualização do software e do sistema operacional, para que a empresa seja beneficiada com os patches de segurança mais recentes.
2) Utilização de proteção EDR com antivírus: soluções de segurança capazes de identificar e reagir, bloqueando as ameaças por meio de machinne learning.
3) Preferência por senhas fortes.
4) Não abrir anexos de e-mail de remetentes desconhecidos. Estes podem estar infectados por malware e links maliciosos.
5) Evitar o uso de redes Wi-Fi não seguras em locais públicos. Redes não seguras deixam toda a empresa vulnerável aos ataques “man-in-the-middle”.
A SECUREWAY conta com soluções especializadas em infraestrutura de rede e segurança da informação para empresas de todos os segmentos.
Conheça os times especializados na criação e no monitoramento do plano de cibersegurança, mitigando os riscos e aumentando a capacidade competitiva da sua empresa.