O crescimento da computação em nuvem é um fato do universo digital, sobretudo nos sistemas corporativos. Os investimentos nesses tipos de serviço – que incluem armazenamento, processamentos, servidores, comunicação e outros suprimentos que suportam a cadeia – devem seguir em ascensão nos próximos anos e, segundo o International DataCorp (IDC), alcançarão a marca de US$ 1,3 trilhão até 2025, com um crescimento anual próximo de 20%.

Ainda de acordo a consultoria global de inteligência de mercado, a nuvem compartilhada (combinada ao serviço em nuvem) será responsável pela maior parte do montante destinado a este segmento com expectativa de que, em 2025, mais de 64% dos investimentos sejam destinados para serviços e ferramentas de compartilhamento de informações.

O formato, que se tornou tão popular, merece atenção por parte das equipes de TI, principalmente por ser compartilhada pela web e porque a nuvem contém uma quantidade enorme de dados sigilosos. Soluções de endpoint apresentam-se como alternativas de segurança fundamentais para que, acopladas à cloud, possam bloquear ameaças cibernéticas avançadas.

Vale ressaltar que a solução totalmente direcionada aos endpoins, o chamado de EDR – Endpoint Detection and Response, não é altamente recomendada para a computação em nuvem. Isso porque sua proteção inicial não foi projetada para dispositivos de Internet das Coisas (IoT), o que inclui as aplicações em nuvem.

Dessa forma, a evolução da ferramenta deu origem ao XDR – Extended Detection and Response, que correlaciona dados não apenas de endpoint, mas de outros pontos críticos de segurança de uma organização, proporcionando mais segurança para as aplicações como um todo, fornece dados mais detalhados e engloba infraestrutura para atuação remota de colaboradores (home office).

Com auxílio do XDR, as equipes de TI tornam-se capazes de localizar ameaças ocultas na IoT com mais velocidade.

Negócios em nuvem combinados ao XDR

Os investimentos em segurança em nuvem crescerem 34% apenas no quarto trimestre de 2021, de acordo com a especialista em mercado, Canalys. Foi a primeira vez na história que o valor ultrapassou US$ 50 bilhões em um único semestre.

Os três principais grupos responsáveis por essa marca foram Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud que, juntos, totalizaram um crescimento de 45% no setor.

Pensando no crescimento da nuvem e sua importância para os negócios, a Kaspersky, líder em proteção de endpoints, reforça seu posicionamento e a oferta de ferramentas para ampliar a cobertura de cibersegurança. Em outubro de 2021, a empresa adquiriu a Brain4Net, que desenvolve soluções para empresas se adaptarem às novas tecnologias, com abordagens que incluem o XDR.

Com isso, passa a integrar a ferramenta SASE (Secure Access Service Edge), que tem a capacidade de simplificar as funções de segurança que protegem a infraestrutura digital das organizações. Por meio da Inteligência Artificial (IA), a junção desses dispositivos oferece maior visibilidade para detectar ameaças, seja em endpoints, na nuvem, ou na própria rede.

A solução também segmenta e bloqueia determinados recursos de rede para usuários ou domínios maliciosos, permitindo que os clientes implementem uma estratégia Zero Trust (confiança zero) segura e bem estruturada.

Para uma proteção ainda mais completa, a SECUREWAY conta com um modelo de cloud computing ideal para os negócios. A solução é estruturada em níveis de segurança (IaaS, PaaS e SaaS) que garantem maior confiabilidade aos investidores e clientes, além de oferecer redução de custos significativa, e que pode ser combinada com o XDR para amplificar a proteção de endpoint.

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