XEM: o que é gerenciamento de endpoint convergente?
Esta é uma das respostas ao desafio de integrar o TI e as operações para melhor controle dos ambientes corporativos complexos e a segurança deles, a partir da visualização das ferramentas e dos dados em um único painel.
A perspectiva centrada nas ferramentas de segurança cibernética, as quais não eram integradas à infraestrutura corporativa e ao TI, deu espaço para uma nova abordagem nas organizações: a de controlar todas as operações por meio de um único painel, que também é chamado de gerenciamento de endpoint convergente.
Conhecido em inglês pela sigla (XEM), corresponde à convergência da gestão do TI, das operações e da infraestrutura em uma plataforma integrada com a função de controlar os ambientes empresariais, incluindo os mais complexos.
Adicionar essa visão estendida das áreas de TI e de segurança faz com que os times corporativos estejam alinhados aos mesmos objetivos e estratégias, sendo capazes de proteger toda a infraestrutura e os ativos críticos. Ainda mais quando 94% das empresas não sabem que 20% ou mais de seus endpoints estão desprotegidos, de acordo com dados da Tanium.
Com esse panorama, surge a pergunta: por que a segurança de endpoints pode ser um problema?
Nas grandes organizações, por exemplo, esse monitoramento é uma tarefa ainda mais desafiadora, uma vez que são milhares de dispositivos em diversas localidades, os quais devem ser controlados.
Entretanto, uma combinação de diversos fatores aumentou os obstáculos para o gerenciamento e a segurança de endpoints para todos os tipos de empresas. Os cinco principais são:
- Ampliação do número de terminais impulsionada pela inclusão de novos dispositivos e do trabalho remoto, que expandiu a superfície de ataque e adicionou uma complexidade de gerenciamento maior para os times de segurança.
- Evolução dos tipos de endpoints, principalmente, com a Transformação Digital e os dispositivos interligados, como o IoT, que deve alcançar 43 bilhões conectados até 2023 (Gartner).
- Expansão das ferramentas adquiridas pelos times para atuar com a crescente complexidade de TI. Entretanto, essa lacuna de visibilidade prejudica a produtividade, pois é requerido tempo para alternar entre as ferramentas, dificultando a localização e o acompanhamento das informações.
- Má integração de ferramentas que são contratadas para funções específicas, as quais não integram com demais áreas do TI. Dessa forma, falta profissionais especializados e orquestração para que todas estejam no SOC (Centro de Operações de Segurança).
Um estudo da Fidelis descobriu que a integração entre endpoints, servidores e redes continua sendo um desafio significativo para os SOCs.
- Modernização dos ambientes de TI a partir de soluções em nuvem, dispositivos móveis e demais soluções tecnológicas dificultam o dia a dia dos times, tanto para mensurar o desempenho quanto para resolver mais rapidamente os problemas.
Como resposta a este cenário completo, o gerenciamento de endpoint convergente auxilia na resolução desses desafios ao oferecer uma plataforma unificada que maximiza a visibilidade, o controle e a confiança.
Desta forma, os times responsáveis são capazes de acompanhar todos os endpoints em segundos, sem importar a escala e a proporção do ambiente de TI.
São dados precisos em tempo real que dão suporte à automação de ponta a ponta.
O que é o gerenciamento de endpoint convergente?
Sabendo da falta de padronização das soluções de segurança dentro de uma companhia e que a falha de comunicação entre elas pode colocar em xeque os dados corporativos, qual ferramenta você procuraria para integrar e gerenciar todas as ferramentas TI?
A resposta é o gerenciamento de endpoint convergente (XEM). Ele une ferramentas e dados em uma solução unificada, que atua como a espinha dorsal de todas as interações críticas entre dados, ferramentas e equipes, para que os domínios de TI alinhem seus esforços e protejam a organização contra ataques.
Por meio dele também se tem conhecimento de quais tipos de endpoints estão conectados à rede, onde estão localizados fisicamente e como estão se comportando. Já os dados de telemetria são coletados de todos os endpoints para permitir a observação do status atual.
Essa solução fornece às equipes de TI maior visibilidade e controle sobre seus endpoints e permite que tomem decisões mais rápidas e que sejam informadas por meio da abordagem unificada.
No endpoint tradicional, por exemplo, as abordagens são baseadas na aplicação de ferramentas a partir de pontos de vista limitados. Já o XEM adiciona o foco no próprio dispositivo de endpoint, considerando tudo o que ele precisa durante seu ciclo de vida.
Esse comportamento dá uma visão geral e apoia no desenvolvimento de roteiros que abordam as diferentes necessidades do endpoint do ponto de vista operacional, de conformidade e de proteção.
Além de utilizar uma solução exclusiva, a qual permite que os diversos times de TI, por meio da plataforma integrada, possam concentrar seus esforços em outras atividades e que também são importantes, tais quais:
- Gerenciamento de risco e compliance;
- Gestão de clientes;
- Identificação de ameaças;
- Descoberta e inventário de ativos;
- Monitoramento de dados sensíveis;
- Gestão de serviços.
XEM: nova abordagem de gestão e segurança
Assim como a tecnologia e as ameaças evoluem, as soluções para os times de TI também. Como é o caso do gerenciamento de endpoint convergente.
Ao adicionar visibilidade completa, precisa e em tempo real, com controle em nuvem ou no local, e com uma única fonte de informação, que inclui dados fidedignos e precisos, as equipes de TI e de segurança são integradas com um propósito compartilhado: proteger as informações críticas e as infraestruturas corporativas.
Por isso, contar com um time de especialistas que utiliza as soluções mais atuais do mercado responde ao desafio de integrar o TI e a segurança em apenas uma plataforma e com visibilidade completa de todos os endpoints, onde quer que estejam.