Por que a sua empresa deve manter os patches atualizados?
Sistemas desatualizados são uma das vulnerabilidades mais exploradas por cibercriminosos para obter acesso aos ambientes corporativos. Por isso, manter uma política de updates diminui os risos e eleva a proteção.
A correção aplicada nos softwares e sistemas é chamada de patch. Essa ação tem a finalidade de torná-los mais seguros e eficientes. Porém, fica a pergunta: a sua empresa mantém os patches atualizados?
De acordo com o material Controles e práticas de segurança fracos explorados rotineiramente para acesso inicial divulgado pela CISA (Cybersecurity & Infrastructure Security Agency), relatórios de agências de cibersegurança de países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia e Holanda, mostram as falhas mais exploradas por agentes cibercriminosos.
Segundo as informações, o acesso inicial dos hackers aos sistemas corporativos é feito, principalmente, pela exploração de controles de segurança fracos, por configurações malfeitas e por práticas de segurança insatisfatórias.
Dentre elas, a exploração de softwares desatualizados é uma das principais. Isso acontece porque as vulnerabilidades desses sistemas costumam permitir o acesso em poucos passos.
Um software não corrigido pode permitir que um invasor explore vulnerabilidades conhecidas publicamente para obter acesso à informações confidenciais, lançar um ataque de negação de serviço ou assumir o controle de um sistema. Essa é uma das práticas de segurança inadequadas mais comumente encontradas. (CISA)
Por isso, criar uma rotina para que todos os softwares estejam up to date é fundamental para as empresas mitigarem as consequências de ciberataques decorrentes de patches desatualizados.
O que é patch e como saber quando deve ser atualizado?
Patches são atualizações de software e de sistema operacional (SO) que corrigem vulnerabilidades de segurança em um programa ou produto.
Assim, os fornecedores das tecnologias podem escolher tanto lançar atualizações para corrigir bugs de desempenho quanto para fornecer recursos de segurança aprimorados.
Uma vez que há atualizações, elas são disponibilizadas nos sites dos fabricantes para que sejam implementadas, evitando que os invasores se aproveitem das vulnerabilidades já conhecidas nos softwares e sistemas dos usuários. Alguns softwares verificam se há melhorias e muitos fornecedores oferecem aos usuários a opção de recebê-las de forma automática.
Aqui vale lembrar que os invasores podem atacar as vulnerabilidades por meses ou até anos após as atualizações estarem disponíveis.
Qual é a melhor forma de manter os patches atualizados?
Por muito tempo, o WSUS (Windows Service Update Service) foi utilizado pelas organizações por ser uma ferramenta gratuita para gestão de TI integrada ao sistema Windows.
Entretanto, por ser uma ferramenta simples e estar associada apenas aos patches da Microsoft, não entrega a automação, as atualizações e a visibilidade necessárias para os times de TI e de cibersegurança das empresas.
Com isso, a sugestão mais moderna atual do mercado é a plataforma de gerenciamento de endpoint (XEM) da Tanium.
Por meio de um dashboard único que conecta todos os dispositivos da companhia, ela reduz a complexidade da infraestrutura de TI e das horas de trabalho dos times, além de:
- Otimizar os recursos por meio da comunicação lateral;
- Fazer o inventário e controle dos ativos de hardware e software;
- Realizar o gerenciamento contínuo de vulnerabilidades;
- Automatizar as regras;
- Atualizar os dispositivos conectados a todos os sistemas operacionais: Microsoft, Linux, MacOS, Solaris/AIX, etc.;
- Fornecer relatórios completos com insights inteligentes.
Elevar o nível de visibilidade e automação da sua empresa faz com que os patches atualizados sejam uma barreira para os cibercriminosos, evitando os ataques que geram prejuízos inestimáveis.