Quatro pontos fundamentais da segurança cibernética corporativa
Foram mais de 43 bilhões de ameaças registradas apenas nos três primeiros meses de 2023, de acordo com a Trend Micro. Organizações de todo o mundo buscam soluções para refinar as estratégias de prevenção de ataques.
Incidentes cibernéticos, incluindo interrupções, violações de dados e ciberataques, são os maiores riscos para as empresas em 2023, de acordo com o Barômetro de Riscos da Allianz. Os atentados contra as informações custaram cerca de US$ 4,35 milhões às empresas em 2022 (IBM). Com esse nível elevado de ameaças avançadas e prejuízos diretos, uma questão segue em evidência junto aos líderes corporativos: como aperfeiçoar a segurança cibernética?
Tendo em vista que essas ações cibercriminosas impactam negativamente as finanças, a estabilidade e a reputação de uma organização, é ordem prioritária a adoção de medidas para evitar os incidentes. Ainda mais quando a frequência e a sofisticação crescentes dos ataques cibernéticos exigem que as empresas modernizem suas infraestruturas de rede e sistemas, isolando seus ativos essenciais com o objetivo de evitar violações de dados em grande escala.
Apesar desses esforços, as corporações de todos os tamanhos e áreas de atuação lutam para acompanhar o cenário de ameaças em evolução e fazer mudanças significativas em suas estratégias de prevenção de ataques cibernéticos.
Em 2023, por exemplo, o primeiro trimestre registrou 43,3 bilhões de ameaças detectadas: um aumento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo um relatório recente da Trend Micro.
Para apoiar os líderes de negócios, os especialistas da SW trazem quatro medidas essenciais que as empresas deveriam adotar para aumentar a proteção cibernética dos seus ambientes.
Quatro pontos fundamentais para a segurança cibernética corporativa:
É preciso facilitar a priorização das práticas mais importantes para todas as empresas, de forma que sejam claras e de fácil entendimento e, quando implementadas, estabeleçam medidas tangíveis de redução de risco de ataques cibernéticos e os danos que eles podem causar.
Dessa forma, uma das maneiras de reduzir significativamente as ameaças é a redução de vulnerabilidades primárias, monitorar as infraestruturas de rede e de sistemas, além de fomentar informações para que os colaboradores entendam as políticas da empresa e de ciberseguranças, além disso, a adoção dos quatro passos a seguir são fundamentais para o melhorar a segurança cibernética:
1. Alterar senhas padrão: Criar e aplicar um plano em toda a organização que exija a alteração das senhas default do fabricante antes de colocar hardware, software ou firmware na rede pode ajudar as organizações a impedirem o acesso inicial de agentes de ameaças e dificultar o movimento lateral no caso de um comprometimento. Vale lembrar que muitos dispositivos, como smartphones, já solicitam aos novos usuários que configurem uma nova senha. No entanto, alguns deles não possuem essa configuração automática e, nesse caso, está deve ser a medida inicial para implantação de qualquer novo ativo.
2. Implementar a autenticação multifatorial (MFA) resistente a phishing: Confirmar a identidade do usuário por meio de um mecanismo de verificação – também conhecido por verificação em duas etapas – reduz drasticamente a possibilidade de acessos indesejados. Incluir essa camada adicional de segurança impede que os agentes mal-intencionados (humanos ou robóticos) acessem os sistemas e tenham uma base inicial para invasões.
3. Estabelecer política de acessos privilegiados: Diferenciar as permissões de acordo com os perfis de cada usuários é muito importante para dificultar a ação de agentes invasores que, ao obter acesso a uma conta de usuário-padrão, não terão autorização para modificar, instalar ou excluir ativos (sejam software, hardware ou dispositivos) como um perfil administrador teria. Tal ação é capaz de mitigar ameaças e impedir danos irreversíveis em sistemas, documentos e programas. É fundamental que os times de ti e segurança, com acessos privilegiados e perfis administradores, estejam certificados e capacitados, além de avaliar e verificar a base de acessos e permissões de forma recorrente.
4. Planos de resposta a incidentes: Criar, manter e executar planos de resposta rápida à eventos de segurança auxilia no bloqueio imediato de ameaças, na redução de riscos e prejuízos, além da retomada ágil no caso de pausas de operações e sistemas. Embora as grandes empresas possam ter planos complexos, as menores podem começar com um plano simples que descreva as medidas imediatas a serem adotadas em caso de emergência (como entrar em contato com um provedor de serviços para obter assistência) e melhorar o plano ao longo do tempo.
Embora as grandes empresas possam ter planos complexos, as menores podem começar com um plano simples que descreva as medidas imediatas a serem adotadas em caso de emergência (como entrar em contato com um provedor de serviços para obter assistência) e melhorar o plano ao longo do tempo.
Com técnicas básicas de segurança em nível um, ferramentas de proteção, políticas e boas práticas, é possível reduzir significativamente o risco de invasões em empresas, especialmente em companhias de pequeno e médio porte, que vem sendo alvo frequente de cibercriminosos.
Consulte um de nossos especialistas e conte com um projeto individualizado e de acordo com as reais necessidades da sua empresa.