Segurança de endpoints: o que é realmente efetivo para ambientes corporativos?
Desafio contínuo e em constante evolução devido às novas ameaças e soluções que surgem para as companhias, a recomendação é de que elas adotem práticas de segurança que sejam seguidas e ajustadas regularmente para protegerem seus dispositivos, sistemas e perímetros.
No cenário empresarial atual, os ataques à segurança de endpoints estão se tornando cada vez mais frequentes e sofisticados. De acordo com a University of Maryland, os hackers lançam um ataque cibernético a cada 39 segundos, totalizando 2.244 ataques por dia. Os endpoints, devido ao grande número em uso, são alvos comuns desses ataques.
Segundo dados da Strategy Analytics, em 2018 havia 22 bilhões de dispositivos conectados, e a estimativa é que esse número chegue a 38,6 bilhões em 2025 e a 50 bilhões em 2030. Esses números refletem a digitalização e a distribuição das forças de trabalho, que vão além das plantas corporativas, impulsionando o alcance de mercado, a produtividade e a inovação das organizações.
No entanto, a complexidade da proteção de endpoints aumentou devido ao grande número de dispositivos usados pelos funcionários para se conectar às redes corporativas. Diante desse cenário, as empresas passaram a focar na segurança de endpoints, que consiste em proteger dispositivos como estações de trabalho, servidores e outros equipamentos contra ameaças e ataques cibernéticos.
O uso de software de segurança de endpoints permite que as empresas protejam os dispositivos utilizados pelos colaboradores ou os servidores presentes em redes ou na nuvem.
O software de segurança de endpoints permite que as empresas protejam, da ação cibercriminosa, os dispositivos que os colaboradores utilizam ou os servidores que estão em uma rede ou na nuvem.
Porém, este cenário em constante transformação exige resiliência dos times de TI e de segurança ao mesmo tempo que cobra agilidade para que a detecção e a resposta às ameaças sejam rápidas, mitigando os riscos às companhias.
O que funciona na segurança de endpoints?
Para garantir uma proteção eficaz contra os grupos de cibercriminosos, é recomendável adotar uma abordagem em camadas, combinando-a com o pacote de segurança da empresa.
Os especialistas da SECUREWAY listaram os principais indicadores-chave de desempenho (KPIs) a serem considerados na segurança de endpoints:
1. Antivírus e antimalware: contar com essa dupla no plano de segurança ajuda na detectação e remoção de ameaças conhecidas, como vírus, malware e spyware. É importante manter o software atualizado para garantir a proteção contra as últimas ameaças identificadas.
2. Atualizações e patches: os sistemas operacionais e aplicativos de toda a organização devem ser atualizados para corrigir as vulnerabilidades conhecidas. As atualizações e patches fornecidos pelos fabricantes incluem reparos de segurança que protegem contra explorações de ameaças conhecidas.
3. Firewall: configurar firewall em dispositivos de endpoint ajuda no controle do tráfego de rede, permitindo apenas comunicações autorizadas e bloqueando tentativas não autorizadas de acesso ao dispositivo.
4. Controle de acesso: ao implementar um processo forte de autenticação, como senhas complexas, autenticação multifatorial (WAF) e biometria, têm-se maior controle sobre o acesso apenas por usuários autorizados aos dispositivos de endpoint.
5. Criptografia: manter os dados criptografados, que são armazenados em dispositivos de endpoint e, durante a transmissão deles, protege as informações confidenciais contra acesso não autorizado.
6. Políticas de segurança: o estabelecimento de políticas claras de segurança exige que os usuários sigam práticas recomendadas de segurança, como não abrir anexos de e-mails suspeitos ou não confiar em links desconhecidos — fundamental para fortalecer a segurança de endpoints.
7. Monitoramento e detecção de ameaças: implementar soluções de monitoramento e detecção de ameaças auxilia na identificação de atividades maliciosas e intrusões em tempo real, permitindo a resposta rápida aos potenciais ataques.
8. Educação e conscientização: treinar os usuários sobre os riscos de segurança cibernética e fornecer orientações sobre práticas seguras, como evitar o download de software não confiável, clicar em links suspeitos ou compartilhar informações confidenciais, é uma prática que protege contra a ação dos cibercriminosos.
Caso algum desses pilares não esteja em pleno funcionamento, os times devem revisar as práticas e abordagens que estão sendo aplicadas, uma vez que podem não ser eficazes ou não fornecer a proteção desejada.
Além de ser importante que todos os profissionais especialistas da empresa estejam atualizados sobre as últimas tendências e as melhores práticas em segurança cibernética, pois o cenário de ameaças está em constante evolução.
Isso porque, diante da complexidade da proteção de endpoints, há ganhos e perdas decorrentes da adoção, ou falta dela, de práticas e soluções que, combinadas, diminuem os riscos para as empresas e aumentam a segurança dos sistemas internos.
Portanto, os líderes empresariais devem focar na mitigação do risco interno, formando uma equipe de especialistas com ferramentas atualizadas, políticas bem definidas de segurança e estabelecendo práticas como rotina, com treinamentos internos, uso de senhas fortes e monitoramento constante.
Assim como contar com parceiros comprometidos e especializados, dedicados a ajudar os executivos de negócios e líderes de TI a usar a tecnologia de forma eficaz para se conectar com os clientes, capacitar os funcionários e obter melhores resultados, ajuda a empresa a se manter atualizada com suas soluções, identificar e corrigir brechas de segurança, minimizando e mitigando a ação dos cibercriminosos.