A infraestrutura e a segurança são áreas cruciais para manter o funcionamento e plena disponibilidade do varejo, aumentado a capacidade operacional das lojas online e físicas em períodos de alta demanda. Contar com um planejamento completo e estratégico, ferramentas adequadas e especialistas capacitados é fundamental.

Durante o quarto trimestre do ano, o varejo registra um crescimento das vendas, uma vez que há datas expressivas, como a Black Friday e o Natal. Neste período, os consumidores passam a pesquisar mais sobre os produtos que desejam e realizam as compras tanto pelos canais digitais quanto nas lojas físicas.

De acordo com a plataforma de pesquisa Statista, “muitos varejistas operam em um modelo omnichannel, que integra os canais off e online de maneira contínua.”

Com mais plataformas à disposição dos consumidores, o mercado de varejo global tem crescido ano após ano. Em 2019, o total de vendas foi de aproximadamente US$ 25 trilhões e a expectativa é que chegue a US$ 27 trilhões neste 2022 (Statista).

O Brasil, por exemplo, figura entre os dez países com o e-commerce mais expoente do mundo, ocupando a sétima posição. Enquanto a média de crescimento dos países é de 25,7%, a do Brasil é de 50,1% (eMarketer). E a previsão é de que expanda mais 57% até 2024, segundo um estudo recente da empresa de pagamentos Worldpay.

Esta evolução contínua faz com que as empresas varejistas passem a investir em tecnologia para manter os sistemas integrados e disponíveis. Destacam-se entre as principais: estruturas de integração dos dados dos clientes, meios de pagamento, logística e atendimento.

Assim, a infraestrutura deve ter a capacidade para atender a demanda operacional, evitando a indisponibilidade dos sistemas por falhas, bem como ter mecanismos de proteção de dados.

Ainda mais quando, globalmente, 77% das organizações de varejo registraram ataques de ransomware em 2021, aumento de 75% em relação ao ano de 2020, segundo o relatório The State of Ransomware in Retail 2022 da Sophos.

Por isso, é fundamental contar com um plano de segurança específico que previne incidentes, como ataques hackers, os quais podem culminar em enormes prejuízos às empresas.

Qual é o impacto das datas comemorativas para o varejo

As datas comemorativas são fundamentais para as lojas do varejo porque elevam as vendas em períodos especiais.

Neste 2022, por exemplo, a Black Friday acontecerá durante a Copa do Mundo, o que deve aumentar ainda mais a procura dos consumidores por descontos.

A expectativa do mercado é de crescimento de 12% das vendas em relação ao primeiro semestre do ano (ABV- Associação Brasileira do Varejo). Já um levantamento da Neotrust, prevê que o número de pedidos online deve alcançar a marca de 379 milhões, representando um aumento de 8%, e o tíquete médio estimado é de R$460 por consumidor, 1% superior ao de 2021.

Se para os lojistas as datas comemorativas são fundamentais para ampliar os resultados do ano, os agentes mal-intencionados aproveitam o alto número de acessos aos sites e idas de consumidores às lojas para invadir os sistemas corporativos.

A indisponibilidade de uma loja, seja por falha operacional ou ataque hacker, gera prejuízos incalculáveis, principalmente para a reputação de marca.

Por isso, o preparo para as datas especiais contempla todo o sistema da empresa — físico, online e adjacentes.

Infraestrutura e segurança para manter a disponibilidade do varejo

Uma vez que se tem o conhecimento de que a sazonalidade amplia o risco de ataques cibernéticos devido ao estresse da infraestrutura decorrente do acesso multiplicado em poucas horas, é preciso manter uma estrutura eficiente durante todo o ano.

Desta forma, as brechas de entradas aos sistemas das empresas, as quais são estressadas por diferentes tentativas de ataques, são minimizadas.

Outros pontos de atenção estão nas lojas, que podem funcionar como porta de entrada para a infecção dos sistemas operacionais, bem como nos serviços adicionais, como logística e atendimento. Como estes costumam ser terceirizados e também são alvos de ciberatacantes, podem ser canais de vazamento de dados das marcas com as quais trabalham.

Nestes períodos mais críticos, recomenda-se expandir a combinação básica de soluções — as quais compõem a infraestrutura e a segurança das empresas — para prevenção, identificação e resposta às ameaças.

Com isso, os times de TI e de segurança atuam de forma integrada e estão em constante alerta e movimentação de acordo com a capacidade da nuvem e dos servidores para que a estrutura suporte os acessos corriqueiros e o pico nas datas especiais.

Os especialistas da SECUREWAY prepararam três pontos que são fundamentais para a disponibilidade do varejo durante o ano e, principalmente, nas datas comemorativas:

• 1. FIREWALL — É o sistema de segurança que monitora e controla o tráfego de rede – entrada e saída –, estabelece uma barreira entre uma rede confiável e uma que não é.

Durante o ano, por exemplo, esse equipamento costuma ser utilizado em 30% da capacidade. Entretanto, sua capacidade é expandida entre 60% e 100% nas datas de maior procura do varejo.

• 2. DDoS — Este é um tipo de ataque que se aproveita dos limites aplicados aos recursos de infraestrutura, como a Link, IP, Aplicação, Servidor, os quais habilitam o site de uma empresa. Neste ataque, os ciberatacantes costumam enviar inúmeras solicitações ao website para exceder a capacidade do sistema e derrubá-lo.

Nas datas especiais, quando o site é impedido de funcionar corretamente, há estresse aos times de TI para restaurar o serviço e prejuízos financeiros pelas horas sem vendas.

• 3. PESSOAS — O treinamento da equipe e a descoberta de brechas de entradas para protegê-las é fundamental no varejo. Desta forma, identificam-se as ações de engenharia social, como phishing para responder rapidamente caso os alertas sejam acionados, principalmente em datas de grande movimento.

No varejo, a questão não é quanto se ganha, mas quanto se deixa perder ao não investir em segurança. É fundamental ser eficiente e adicionar a segurança da informação como uma área estratégica e não como projeto à parte.

Infraestrutura e segurança são a dupla de ordem para manter o varejo disponível. Integre o monitoramento do seu ambiente — físico e virtual — e conte com um time de TI especializado para apoiar na expansão e na capacidade de nuvem, identificando as ameaças e treinando as equipes para responder rapidamente a elas, obtendo excelentes resultados não apenas em datas comemorativas, mas em todo o ano.

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