Brasil é o segundo país que mais sofre ataques Ransomware no mundo
Número total de ataques cibernéticos aumentou em cerca de 700 milhões de dezembro/22 a fevereiro/23. Qual é o motivo das organizações brasileiras serem o foco e qual estratégia os líderes de negócios devem adotar para prevenir os prejuízos?
Os ataques ransomware no Brasil têm se tornado um problema crescente nos últimos anos. Tanto que em 2022 o país foi o segundo mais afetado nesta modalidade em todo o mundo e o primeiro das Américas, é o que revela o relatório Fast Facts da Trend Micro.
Foram 15,76 milhões de ataques em 2022, contra o aumento contínuo nos últimos meses. De acordo com a Trend Micro, em fevereiro de 2023, foram bloqueados um total de 13,8 bilhões de ataques cibernéticos, cerca de 700 milhões a mais do que no último mês de 2022.
O relatório também aponta que, apenas em fevereiro desse ano, o número de ameaças de ransomware alcançou o patamar de 1 milhão 465 mil.
29,9% do total das ameaças identificadas foi no Brasil, à frente de Estados Unidos, Turquia e França e atrás apenas da Índia. Estes são os países que formam o top 5 dos mais atacados no último ano. (Trend Micro)
É válido reforçar que esse tipo de malware criptografa os dados, tornando dispositivos e sistemas inacessíveis e exige um resgate — geralmente em criptomoedas — para destravar os dados e restaurar o acesso dos usuários.
Desta forma, os cibercriminosos impactam significativamente companhias de todos os portes e segmentos, levando à perda de dados, interrupção de serviços e prejuízos financeiros.
Um dos motivos pelos quais os ataques ransomware no Brasil estão em alta é a falta de conscientização sobre segurança cibernética e de investimento em prevenção por parte das empresas, além de muitas ainda não terem implementado adequadamente as medidas necessárias para proteger seus sistemas e dados.
Na contramão, os ciberatacantes estão cada vez mais sofisticados e organizados, utilizando táticas avançadas para infectar sistemas e exigir resgates elevados. Eles costumam se aproveitar das vulnerabilidades em softwares desatualizados e técnicas de engenharia social, como phishing por e-mail, para obter acesso aos sistemas corporativos.
Brasil está na mira: quais são os setores mais visados?
Os setores econômicos que mais estão sob a ação cibercriminosa são alta tecnologia, atacado e varejo, governo, bancário e telecomunicações.
Quando observamos, vemos que são segmentos fundamentais para a estrutura de um país. Por isso, o alerta aos líderes empresariais para evitarem ser afetados por esse tipo de ação cibercriminosa.
O time de especialistas da SECUREWAY reforça que as famílias de ransomware mais utilizadas nos últimos ataques são a Lockbit, a Vice Society e a Hive. Elas são responsáveis pelo envio de links maliciosos (engenharia social) e também atuam explorando as vulnerabilidades das empresas, como falta de backups e baixo investimento em cibersegurança.
Ações práticas para as empresas prevenirem a ameaça latente
Para lidar com o problema do ransomware, é essencial que as organizações e indivíduos adotem boas práticas de segurança cibernética, como manter os sistemas operacionais e softwares atualizados, fazer backup dos dados, implementar soluções de segurança confiáveis e educar os usuários sobre os riscos dos ataques cibernéticos.
Por isso, contar com o suporte de especialistas em segurança é fator fundamental para as empresas que entendem a importância dessa área em seus negócios e de como estar alerta na identificação, resposta e combate às ameaças.
Assim, por meio do SOC (Centro de Operações de Segurança), o monitoramento 24x7x365 é realizado e, sob qualquer sinal, as ações são adotadas para evitar que os cibercriminosos sejam bem-sucedidos. Concomitantemente, as soluções mais modernas são implantadas na infraestrutura da empresa e atualizadas constantemente, bem como os colaboradores são treinados para não serem a porta de entrada dos grupos hackers.