Cibersegurança em 2023: quais são as previsões dos especialistas
Ataques cibernéticos mais refinados, maior conectividade e Cibercrime as a Service estão entre os tópicos que atraem a maior atenção dos profissionais de segurança para proteger os ambientes digitais
Todos os anos os especialistas avaliam os cenários e fazem as previsões para diversos segmentos. Na segurança da informação não é diferente, principalmente quando os agentes cibercriminosos têm utilizado técnicas mais evoluídas. Por isso, a SECUREWAY traz o panorama da cibersegurança em 2023 para proteger a sua empresa.
Com os negócios buscando a Transformação Digital e a nova configuração de modelo de trabalho híbrido nos últimos três anos, a tecnologia passou a ser fundamental para as organizações, de forma que a conectividade também foi ampliada.
Neste contexto, foram feitos investimentos em infraestrutura para atender o aumento da demanda, mas também visando proteger os sistemas empresariais dos avanços em métodos de segurança cibernética, como é o caso da Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês), autenticação multifatorial de acesso, Inteligência Artificial (IA), Machine Learning e expansão da segurança para a nuvem.
Em 2022, esta lista foi complementada com a ênfase nas leis de privacidade de proteção de dados, assim como com o aumento dos ataques de ransomware.
Para este ano de 2023, a previsão dos especialistas em cibersegurança é de que os ciberatacantes vão continuar aplicando novas técnicas para driblar a segurança dos processos empresariais, incluindo a quebra de identidades digitais.
Isso porque a combinação entre os ambientes físicos e digitais representam uma potencial ameaça às corporações, ainda mais com o avanço do Metaverso, que não tem uma legislação própria até o momento.
Previsões da cibersegurança em 2023
De acordo com a FortiGuards, laboratório de inteligência da Fortinet, destacam-se entre as principais ameaças o CaaS (Cibercrime as a Service) e novas exploits focadas em dispositivos de borda e o mundo online.
Diante desse cenário, os especialistas da SECUREWAY revelam quais são os quatro temas que serão os maiores desafios neste ano:
• Ataques ransomware
O sequestro de dados e a cobrança de resgate pelos agentes mal-intencionados continuarão em alta neste ano.
Eles utilizarão novas técnicas, principalmente de engenharia social, para atrair as vítimas e entrar nos sistemas corporativos.
• Aplicação de ferramentas colaborativas para ampliar os ataques
A cadeia de suprimentos será um dos principais alvos. Segundo o Gartner, 45% das empresas serão atingidas pelos cibercriminosos em seus suprimentos de software.
Além disso, a conectividade dos equipamentos e sistemas serão exploradas. Por meio delas, é possível invadir e roubar os dados sigilosos.
• Deepfakes
Aplicação de um conteúdo fraudulento (vídeos ou gravações de áudio), o qual é manipulado ou criado usando Inteligência Artificial para confundir os usuários e obter acessos e informações privilegiadas.
• Cibercrime as a Service
Por meio da dark web será impulsionada a expansão do crime como serviço. Isso é, um modelo de negócio lucrativo para os cibercriminosos que poderão receber por executar ataques sob demanda.
Eles vão se aproveitar de vetores de ameaças de deepfake, bem como de dispositivos conectados.
Para as empresas se protegerem, a recomendação é que criem uma cultura de resiliência. Esta será implementada por 70% das organizações, de acordo com o Gartner.
Além de serem requeridas soluções e tecnologias como Secure Web Gateway (SWG), Cloud Access Security Brokers (CASB), Zero Trust Network Access (ZTNA) e Firewall as A Service (FWaaS), as quais são combinadas com um time de segurança abrangente, integrado e automatizado para identificar e responder mais rápido às ameaças.